Evan Duffield é um conhecido desenvolvedor de software americano. Duffield é responsável por criações como o algoritmo de mineração X11 e Dash, uma criptomoeda focada em fazer transações instantâneas e com suporte para transações anônimas.
Eeu criador da criptomoeda Dash e Algoritmo de mineração X11, Evan Duffield nasceu nos Estados Unidos em 1980. Duffield nasceu no Arizona, onde alcançaria seu maior sucesso posteriormente. Com apenas 15 anos, Duffield começou a esboçar seu futuro após começar a mostrar preocupação com a programação de computadores.
Foi assim que aos 20 anos, Evan Duffield iniciou sua carreira como desenvolvedor na indústria de tecnologia. Entre as empresas com as quais trabalhou estão IA distorcida, iAdquirir, Wells Fargo y Verizon Wireless. Em todas essas empresas, ele ocupou principalmente uma posição como desenvolvedor de software. Durante esse tempo, Duffield concentrou sua curiosidade no desenvolvimento de técnicas de análise de dados. Ele também demonstrou interesse no desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial.
Isso abriu novas perspectivas de oportunidades para ela em meados dos anos 2000. Ela teve a oportunidade de trabalhar para muitas empresas que forneciam serviços de mídia social para seus clientes. Sua principal área de especialização nessas empresas foi o aprimoramento tecnológico. Ele projetou protocolos que ajudaram essas empresas a lidar com grandes volumes de dados para oferecer serviços de mídia social mais robustos.
O início de Evan Duffield no mundo das criptomoedas
A carreira de Duffield, como desenvolvedor de software e especialista em blockchain começando a se envolver na comunidade de criptografia, decolou em 2010. Na época, Duffield era muito fascinado pelo Bitcoin, o projeto de Satoshi Nakamoto.
Duffield tinha lido o artigo de Bitcoin e, maravilhado com a tecnologia, decidiu investigar e aprender com ela. Como resultado, obteve uma ampla base de conhecimento que lhe permitiu um melhor entendimento da mesma e de suas possibilidades. Apesar da atmosfera cética que pairava sobre as criptomoedas, Duffield pressentiu um futuro promissor para elas e sua enorme utilidade. Foi assim que ele começou a desenvolver ideias de criptomoedas que logo deram origem, em janeiro de 2014, a xcoin.
Essa primeira tentativa de Evan Duffield tinha em mente a criação de uma criptomoeda que melhorasse o desempenho do Bitcoin. Infelizmente, o XCoin continha um bug no código que permitia que 2 milhões de moedas fossem extraídas em questão de dias. Diante disso, Duffield reparou o erro, conseguindo mitigar essa circunstância crítica. Apesar disso, o XCoin ofereceu alguns avanços contra a moeda da rainha, o Bitcoin. Como por exemplo, seu algoritmo X11 e a capacidade de realizar transações anônimas que ultrapassam o pseudo-anonimato do Bitcoin.
O desenvolvimento do X11
Com o aparecimento do XCoin, Duffield tornou públicas várias de suas melhorias, e a mais importante delas é X11. Este é um algoritmo de Hashing amplamente utilizado por outras criptomoedas hoje. Este método usa uma cadeia de algoritmos de hash para fornecer maior segurança ao processo de mineração de criptomoeda. O processo por trás disso é simples, o X11 usa 11 algoritmos de hash diferentes de forma que o resultado final seja o mais seguro e eficiente possível. Se uma falha for descoberta em um algoritmo da cadeia, isso não afetará o resultado final, pois haverá outros algoritmos que corrigirão essa vulnerabilidade.
Com este algoritmo, Duffield procurou maximizar a segurança e evita ASIC poderia minerar X11 com facilidade. Este último visava tornar a distribuição do processamento e das moedas mais justa.
Os algoritmos de hash que o X11 usa em seu método são:
- BLAKE
- BMW
- GROESTL
- JH
- KECCAK
- MEADA
- LUFFA
- CuboHash
- shavite
- SIMD
- ECHO
A renomeação do projeto XCoin
Depois que o erro de programação do XCoin foi descoberto, Duffield pressionou para alterar o nome do projeto. A partir daí, ele deixou de ser chamado de XCoin para se tornar conhecido como DarkCoin. Porém, a comunidade não percebeu positivamente a conotação que o nome projetava DarkCoin.
Após algumas deliberações e propostas, Duffield mudou o nome para Digital Cash ou Dash. Esse nome estava mais alinhado com a perspectiva da comunidade. Acima de tudo, tendo em conta o objetivo do projeto de substituir o cash pelo digital cash. É por isso que Dash foi considerado um nome muito mais apropriado do ponto de vista de marketing de produto.
O papel de Evan Duffield na evolução do Dash
Após a renomeação do projeto, Duffield começou a aumentar sua dedicação a Dash. Para fazer isso, ele primeiro criou um Núcleo de Desenvolvimento que presidiu a fim de garantir o desenvolvimento da criptomoeda. Mas, ao mesmo tempo, ele criou um DAO (organização autônoma descentralizada) para a governança de criptomoeda. O DAO, por um lado, foi responsável por gerenciar o crescimento e a governança do projeto. Enquanto o núcleo de desenvolvimento se encarregou de fazer o roadmap e a tecnologia necessária para transformar o Dash no que era desejado.
Essa forma organizacional específica deu ao Dash um grande impulso e permitiu que ele se expandisse rapidamente. Primeiro, Duffield e sua equipe aprimoraram as capacidades do Dash para tornar suas transações seguras e anônimas, levando a PrivateSend. Ao mesmo tempo, ele começou a desenvolver InstantSend um recurso para fazer pagamentos de criptomoeda instantaneamente. Com as duas opções, Duffield procurou posicionar o Dash entre as melhores criptomoedas. Tudo impulsionado por recursos que nenhum outro oferecia oficialmente. O resultado disso foi um sucesso, pois Dash se tornaria uma das 10 criptomoedas mais importantes.
Com o sucesso de seu projeto, Duffield deixou sua posição de CEO na Dash Core e se concentrou no Dash Labs, onde manteve um perfil menos público. A partir daí, ele executa projetos de software livre a fim de manter a descentralização do Dash em todos os momentos.